9 de fevereiro - Geisers de el Tatio


Neste dia, fizemos um passeio que é um dos clássicos de San Pedro, a ida até os Geisers de el Tatio. Estes geisers estão localizados a 95Km de San Pedro, por uma estrada não pavimentada, a uma altitude de 4.500m.

O melhor momento de visita aos geisers é cedo, ao amanhecer, pois aí sua atividade é maior, pela maior diferença de temperatura com o ar. Como o caminho até os geisers toma umas 2 horas, significa que a saída de San Pedro não pode ser depois das 5:30.

Por recomendação dos guias de viagem, optamos por ir com uma excursão, já que todos dizem que há vários caminhos e que, mesmo com GPS, é fácil se perder. Na viagem até os geisers não há nada para ver, já que é noite. Além disso, o motorista da van vai bem mais rápido do que deveria. O melhor é tentar dormir, para não ver o que está acontecendo lá fora.

O pessoal das excursões passa lá pelas 4:30 nos hotéis para recolher os turistas. É meio surreal, aquele monte de turistas no frio da madrugada, esperando sua van chegar. Aliás, falando em frio, é necessário ir bem preparado. Se a madrugada em San Pedro já é fria (ao redor de 5ºC), nos geisers, pela altitude, a temperatura é negativa (-8ºC). É só olhar a nossa cara de infeliz na foto abaixo.

Uma vez no campo de geisers, cada guia vai levando seu grupo para perto dos vários tipos de geisers. Cada um tem um tempo certo de erupção, normalmente em intervalos de alguns minutos.


Visto o campo de geisers, os guias preparam um café-da-manhã ali mesmo, usando, obviamente, um geiser para aquecer o leite.

O lugar é realmente espetacular e rende muitas fotos boas.





Para os mais valentes, é oferecida a oportunidade de banhar-se em uma piscina formada com água aquecida por um geiser. No nosso grupo, apenas o João teve a coragem necessária:)


Na volta, viemos parando em vários pontos. O primeiro, foi uma laguna com vista para as montanhas (ao fundo o Cerro Tocorpuri, fronteira com a Bolívia).

Depois descemos um vale, até o vilarejo de Machuca, que hoje tem somente 7 habitantes permanentes (vive só do turismo). Tem uma igreja e casas muito pitorescas.






Continuamos descendo em direção ao vale, e, perto do meio-dia, paramos para fotografar uns cactus ("cardones") imensos e centenários.



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